quarta-feira, 17 de setembro de 2008

ojos de oro

Por uma pequena nesga olho sem que a luz me ofusque... Cumpro a vida envolta em aromas de maresia. Cheiro o mar, embebedo-me no azul do céu. Troco as voltas à ansiedade e aguardo a traineira donde o meu "amig@ pescad@r" lançará, por pena, um qualquer espécime de peixe que alimente a minha eterna espera pela cumplicidade que se não vislumbra.

2 comentários:

Piranha disse...

De volta? Mas que volta é esta? Será que o brilho do ouro te ofuscou? Lamento que a piranha viva no fundo e não possa ajudar o pescador a ter melhor visão.
Mata a ansiedade e volta com alegria
Bom ano de 2009!
Um abraço

Anónimo disse...

Um dia, o cabrão do génio do Henry Miller deixou escrito: «Para nos identificarmos com tudo o que está, mais não temos que abrir os olhos e o coração». Andarás a fazê-lo? A cumplicidade é feita de interacção. Quantas vezes a oportunidade está ali mesmo, ao nosso lado, no entanto dá trabalho, pois dá, abrir o coração e os olhos, interagir.

Deixa-te de jeremíadas; vive!